“Cheguei a ser levado ao necrotério”, diz caminhoneiro que sobreviveu a um grave acidente

Evilásio Barbosa passou 12 dias em coma. Engavetamento na BR-364 deixou cinco caminhões parcialmente destruídos.

O caminhoneiro Evilásio Barbosa, 50 anos, não se cansa de agradecer a Deus pela sua recuperação surpreendente. Ele ficou 12 dias em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Juliana, em Rio Branco, com fraturas nos braços e traumatismo na face, além de outros ferimentos.

Barbosa foi a vítima mais grave, de um acidente ocorrido no dia, 18 de agosto, que envolveu cinco caminhões, no quilômetro 35 da BR-364, sentido Manoel Urbano – Feijó. As caçambas estavam transportando barro no trecho em obras da rodovia.

Um caminhão parou no acostamento e depois começou a série de batidas, um atrás do outro. Apesar dos danos materiais, apenas Evilásio Barbosa sofreu ferimentos graves. “Em Manoel Urbano todo mundo atestou que eu tinha morrido e me levaram para a pedra do necrotério, mas o médico colocou um aparelho e atestou que eu estava vivo. Eu não lembro sobre o acidente, sei que tinha muita poeira e a gente viajava numa velocidade entre 80 e 90 quilômetros por hora”, comenta.

O caminhoneiro foi transferido para o Hospital Santa Juliana em Rio Branco, onde passou 12 dias em coma profundo. “Eu acordei procurando o caminhão e aí me contaram do acidente. Eu não morri porque Deus salvou a minha vida”, diz Barbosa que ainda apresenta inchaço em várias partes do corpo já que o processo de cicatrização ainda não foi concluído.

Apesar da gravidade do acidente, o caminhoneiro não ver a hora de está totalmente recuperado para voltar a puxar caminhão no trecho.