O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, lançou uma ofensiva para enquadrar pedetistas da Câmara e do Senado na reunião do partido que acontece hoje, informa reportagem de Catia Seabra eAndréia Sadi, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Em conversa com integrantes da Executiva da legenda, entre eles o ex-deputado Mário Heringer (MG) e o presidente interino da sigla, André Figueiredo (CE), Lupi avisou que "só deixará o ministério se Dilma mandar".
Gustavo Lima - 10.nov.2011/Agência Câmara |
Lupi responde questionamentos sobre supostas irregularidades em sua pasta |
O ministro vem sendo questionado por supostas irregularidades em convênios firmados pelo ministério com ONGs e teve a situação agravada após a revista "Veja" revelar que o ministro cumpriu agenda no Maranhão usando avião providenciado pelo empresário Adair Meira, dono de ONGs com contrato com a pasta.
Lupi negou o uso do avião. Mas, confrontado com a versão do empresário, voltou atrás e atribuiu o equívoco a uma falha de memória.
Ontem, em evento no Rio, Lupi adotou um tom ameno e disse que está "preparado para a luta".
"O partido não teme perder o ministério. O ministério é da presidente Dilma Rousseff, e o PDT apoia o governo", afirmou o ministro, após participar de evento na sede da pasta do Trabalho no Rio.
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