Na votação de requerimento da CPI do Cachoeira, o PT deve agir unido na decisão de não convocar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a subprocuradora Cláudia Sampaio, mulher de Gurgel.
A estratégia petista definida tem o aval do Palácio do Planalto que, apesar da contrariedade com as declarações recentes de Gurgel, avalia que não é o melhor momento de trazer a Procuradoria Geral da República para o foco da CPI.
O senador Humberto Costa, ex-líder do PT no Senado, disse ao blog que Gurgel poderia dar explicações por escrito. “As explicações podem ser dadas por escrito. Neste momento, temos que ter o foco na questão principal da investigação da CPI.”
Interlocutores do governo já demonstram incômodo com a posição do senador Fernando Collor (PTB-AL) de insistir nos requerimentos de convocação.
Numa posição pragmática, a avaliação nos bastidores do próprio PT é de que a insistência seria uma batalha perdida porque o procurador-geral estaria blindado pelo Supremo.
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