terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O que estão fazendo com a Grécia fizeram com o Brasil no governo FHC

Nova ajuda elimina soberania da Grécia 




O que esses  sanguessugas safados estão fazendo com a Grécia fizeram com o Brasil no governo FHC.Eu já postei aqui uma matréria sobre o livro   A Melhor Democracia Que o Dinheiro Pode Comprar, do repóter investigativo Greg Palast.No aludido livro, Palast afirma que Robert Rubin, secretário do Tesouro americano "governou de fato como presidente do Brasil sem precisar perder uma única festa em Manhattan’.Segundo Palast, isso era um sonho, desde criancinha, de Robert Rubin. Diz, ainda, Palast, que Rubin ajudou a manter a moeda brasileira em alta costurando o apoio de organismos internacionais ao País. O real, que seria desvalorizado pesadamente logo depois da vitória eleitoral, escreve Palast, ‘permaneceu em alta antes da eleição porque os Estados Unidos deixaram clara sua intenção de substituir as reservas perdidas por um pacote de empréstimos do FMI’.E ainda esses tucanos corruptos dizem que estabilizaram a moeda.Uma ova!
São Paulo – O novo pacote de ajuda à Grécia impõe ao país uma perda de soberania ainda maior que o primeiro conjunto de medidas, liberado no segundo semestre do ano passado. Agora, no momento em que o país já obrigou os cidadãos à perda de salários e de direitos previdenciários, a conta bancária de 130 bilhões de euros será controlada pela “troica”, o grupo formado por Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu e União Europeia.



A medida significa que o pagamento da dívida será feito antes que se cumpram os deveres com as contas nacionais, os salários de servidores públicos e as pensões dos aposentados. A liberação, a conta-gotas, dependerá da saúde financeira demonstrada pelo governo grego, que pode ter de aceitar a nomeação de um comissário estrangeiro com direito de veto em cada um de seus ministérios, em detalhes que serão conhecidos nos próximos dias.

Na segunda-feira (20), após treze horas de conversas, os representantes da União Europeia celebraram o acordo para o fechamento do pacote que, por ora, afasta o risco de que a Grécia deixe a zona do euro, processo que poderia levar à desintegração do bloco. A outra alternativa era a suspensão do pagamento da dívida, com possível declaração de moratória, e um efeito de contágio nos mercados europeus.


Os pacotes liberados até agora somam uma cifra próxima a 300 milhões de euros, ainda incapaz de recolocar a economia grega nos trilhos após quatro anos de recessão. Como tem insistido o governo brasileiro, a receita imposta pelo FMI e pela União Europeia às nações em crise levará a ainda mais problemas, já que aposta em um ciclo de corte de direitos sociais em troca de uma suposta melhora do caixa. Na visão de Dilma Rousseff, o remédio é equivocado, uma vez que abre mão do crescimento econômico, o que poderia levar a um aumento da arrecadação e abrir caminho para o pagamento das dívidas astronômicas.

Os líderes europeus têm preferido trabalhar com a perspectiva de um quadro de baixo crescimento, ou mesmo de recessão, durante alguns anos, acreditando que este é o caminho para voltar a equacionar a relação entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB). Até 2020, os débitos gregos terão de baixar ao equivalente a 120% do PIB. O problema é saber qual será o tamanho da economia grega até lá, dado que o país não consegue sair da recessão.


Nos últimos meses, a exemplo de outras nações da região, explodiram na Grécia protestos de estudantes e trabalhadores contra as condições impostas pelo FMI. Na negociação do pacote anterior, o primeiro-ministro George Papandreou, que cogitou convocar a população a votar nos ajustes impostos externamente, foi obrigado a renunciar. Em seu lugar entrou Lucas Papademos, um quadro técnico nomeado por influência da União Europeia para conduzir o resgate da nação. Agora, porém, ele não parece ter a total confiança dos líderes do bloco, que preferem assegurar-se de que aplicarão os 130 bilhões de euros da maneira que desejam.


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