terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Incrível: Afinal, o Ponto G não é bem... um ponto ou seja não existe segundo os cientista

O Ponto G terá sido, até hoje, o Deus da anatomia feminina. Mas apesar de a sua localização ter sido há muito definida, parece que não é exatamente o que se tem pensado até hoje
Ao longo de muitos anos têm havido variadíssimos estudos, opiniões e tinta gasta relativamente às maravilhas do Ponto G. Cientistas passaram tempo a localizá-lo meticulosamente e muitos acreditaram piamente na sua existência. Tradicionalmente foi considerado o ponto mais erógeno do órgão sexual feminino. Mas, para deceção de muitos, um novo estudo bastante elaborado, da autoria do sexólogo Amichai Kilchevsky e publicado no Journal of Sexual Medicine, vem afirmar que o Ponto G não existe - pelo menos da forma como tem sido descrito até aqui. Mito ou realidade A história do Ponto G remonta aos anos 50 e deve tal nome ao ginecologista alemão Ernst Grafenberg. Nessa altura este médico escreveu sobre a existência de uma zona erógena situada na parede anterior da vagina ao longo do curso da uretra. Verdade ou não, o que é certo é que existem também estudos que apontam para o facto de muitas mulheres acreditarem na sua existência. Para o atual estudo, Kilchevsky efetuou um processo bastante elaborado: revisão de numerosas pesquisas anteriores, inquéritos, biopsias do tecido vaginal, ultra-sons e outros. A conclusão é a de que não existe nenhuma estrutura anatómica na parede anterior da vagina (onde estaria o Ponto G). Biologicamente, não foram encontrados mais nervos ou uma estrutura física diferente do resto da vagina que justificasse que algo de diferente ali se passasse. Mas a história complica-se ainda um pouco mais: aparentemente, o cérebro das mulheres, ao atingirem o orgasmo, sofre um aumento de atividade no córtex sensorial se o suposto Ponto G tiver sido estimulado... Ação conjunta Que o órgão sexual feminino é extremamente complexo já tínhamos percebido. Estas novas explicações vêm, contudo, desvendar um pouco mais do funcionamento do prazer feminino. Como explica o autor do estudo Amichai Kilchevsky: "não podemos chamá-lo de Ponto porque não existe um". Existe sim toda "uma Zona G ou Área G" na qual vários fenómenos têm lugar. A pressão no Ponto G empurra outras estruturas sensíveis, como a uretra, a glândula de Skene (também conhecida por "próstata feminina") e o clítoris. Não há, portanto, razão para alarme ou deceção: alguma coisa, bem complexa, se passa por aquela zona. E agora, se em vez de um Ponto a mulher passou a ter uma inteira Zona ou Área erógena nos seus genitais, só pode haver motivos para rejubilar.

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