Dos três vereadores que prestaram depoimento a Polícia Federal, na tarde desta quinta-feira, 12, dois foram encaminhado ao presídio estadual de Cruzeiro do Sul. Segundo informações da Polícia Federal, o ex-presidente da Câmara Municipal, Gilvan Freitas (PMDB) e o vereador Francisco Ribeiro (PSD), foram presos em flagrante.
A assessoria da PF informou que a Câmara teria realizado o pagamento dos servidores e os vereadores teriam acompanhado os seus assessores à agência do Banco do Brasil, de Cruzeiro do Sul, para descontar os cheques referentes aos salários. A PF teria feito o monitoramento da movimentação e a prisão dos vereadores ocorreu, após o recebimento do dinheiro.
Os assessores parlamentares de Gilvan Freitas foram detidos pela PF, com contracheques e dinheiro que seria repassado ao parlamentar. Nos documentos, havia desconto de um empréstimo consignado. Em depoimento à Polícia Federal, os assessores confirmaram que o dinheiro do empréstimo teria sido repassado ao ex-presidente da Câmara.
Ainda segundo a Polícia Federal, os assessores não ficavam nem com 10% dos salários que recebiam, repassando o dinheiro para os parlamentares. A assessora do vereador Franciso Ribeiro confirmou que ficava com apenas R$ 100,00 do cheque de R$ 1.302,00 que recebia da Câmara Municipal.
O vereador Altemar Virgílio (PP) foi o único liberado, após os depoimentos. O delegado da Polícia Federal e o promotor de Justiça Rodrigo Fontoura, acompanharam todos os depoimentos. As afirmações dos assessores parlamentares e o flagrante do recebimento do dinheiro pelos vereadores foi o suficiente para que os acusados fossem conduzidos ao presídio.
Os acusados realizaram exames de corpo delito na delegacia da Polícia Federal e foram conduzidos ao presídio estadual de Cruzeiro do Sul, por volta de 22h30m. O advogado João Tota Filho informou que entrará com um pedido de Habeas Corpus para liberação que os parlamentares respondam o processo em liberdade.
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