O gerente da Eletrobrás em Cruzeiro do Sul informou que a distribuidora de energia incluirá no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa, todos os clientes que estiverem com faturas vencidas há mais de 10 dias, o que significa que 60% da população do Acre terão o nome sujo.
A medida foi tomada porque a empresa contratada para fazer corte e religação entrou em concordata e a contratação de outra terceirizada está em processo de licitação. Mas, o gerente não sabe dizer se quando o trabalho de corte volta à normalidade, os clientes deixarão de ter os nomes inscritos nos serviços de restrição ao crédito.
A empresa prestadora do serviço público garante que a medida é legal.
No mês passado o governo do Piauí sancionou uma lei proibindo a Eletrobrás e outra empresa que presta serviço público de incluir nomes de consumidores inadimplentes no SPC e Serasa. O projeto de lei da Assembleia Legislativa daquele estado diz que o serviço deve ser prestado à população de forma contínua, dada a sua importância e caráter social e é inadmissível que por algum problema financeiro um consumidor que não conseguiu pagar a sua fatura, tenha seu nome incluído nos serviços de restrição ao crédito.
agora ver se pode se a própria impressa não atende os clientes como e pra ser, agora vem querendo dar uma de direita, preste serviços com qualidade para poder exigir de seus clientes o pagamento em dias.
veja mais reclamação...
O número de reclamações com o serviço prestado pela Eletrobrás em Cruzeiro do Sul é cada vez maior. Além de cobrar tarifas elevadas e garantir que os clientes inadimplentes serão incluídos no Serasa, a empresa não consegue fazer a manutenção das redes de energia na zona rural.
Jorde Nogueira presidente de uma comunidade agrícola no Ramal da União, município de Rodrigues Alves, esteve em Cruzeiro do Sul para protestar contra as medidas adotadas pela Eletrobrás. Segundo ele, os moradores passam de 6 meses sem receber as faturas e não existe a menor possiblidade de pagar a conta logo após o vencimento. “Queria saber se por esse motivo o nome da Eletrobrás também não poderia ser levado ao Serasa”, questiona.
O produtor rural relatou ainda que qualquer interrupção no fornecimento de energia elétrica, os moradores passam de semana sem energia, porque a Eletrobrás não consegue resolver o problema.
Segundo relatos dos moradores do Ramal 3 na BR-364, em Cruzeiro do Sul, as comunidades do entorno chegam a ficar por semanas sem energia. Além da escuridão os produtores rurais sofrem prejuízos com perca de alimentos mal conservados e de parte da produção agrícola que é perecível como é o caso da popa de fruta.
A Eletrobrás informou que a demora para reestabelecer a energia elétrica nesses locais é devido a dificuldade de acesso nesta época chuvosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário