Oposição e situação enfim deram as mãos no Congresso Nacional. E para emplacar uma CPI. Espera aí, é isso mesmo, produção? O governo, eterno alvo preferencial de CPIs, é patrocinador e anunciante da investigação de Carlinhos Cachoeira no parlamento? Só pode ser blefe.
Fala-se em erro de cálculo. Foi um dando corda ao outro até que já não era mais possível voltar atrás. Quem sabe? Bem, se tem alguém que sabe de alguma coisa é o homem do momento. Carlinhos Cachoeira, que emprestou dinheiro, deu presente de casamento, criou clube de rádio e indicou empreiteira, sabe tanto que a impressão é que, se disser tudo o que sabe, implode o Congresso.
O frenesi é tal que basta ter o nome mencionado nas ligações grampeadas pelo Polícia Federal para fazer parte da turma – já cheia de nomes, dentro e fora do Congresso – que aumenta a cada dia. Sem falar nos 144 deputados que votaram a favor da liberação dos jogos em 2010…
Vamos lá, se esse cara abrir a boca, sobram quantos imaculados no parlamento? Diante da iminente quebra da banca, vai outra pergunta: você acredita que Cachoeira vai falar tudo o que sabe mesmo? Horne Fisher, O homem que sabia demais original, do G. K. Chesterton, não falava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário