sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Crime Bárbaro: Família inteira é executada em Jacy-Paraná

Ano de 2011 em Porto Velho termina com um crime bárbaro: uma família inteira foi executada com requintes de crueldade no distrito de Jacy-Paraná a 100 quilômetros da capital. As vítimas, que seriam da cidade de Jaru, estavam desaparecidas há quatro meses, foram praticamente trucidadas e chegaram a ser decapitadas e enterradas em uma cova rasa. O crime macabro chocou até mesmo os policiais, pois as vítimas do sexo feminino podem ter sido estupradas antes ou depois de serem mortas. Uma delas estava grávida. Outros estavam com as mãos amarradas para trás, portanto, sem condições de se defender de tamanha brutalidade. O motivo do crime ainda é uma incógnita, mas pode ter sido um acerto de contas. As vítimas foram identificadas como Lienir Batista de Andrade de 43 anos, a esposa Maria Lucia da Silva Ferreira de 24 anos e a filha Ana Beatriz de apenas 5 anos. A última vez em que foram vistos, segundo a polícia, foi em um chalé localizada na BR 364 próximo ao distrito. Os corpos foram localizados em um cemitério clandestino próximo a esse local. A perícia foi acionada na noite de terça-feira. Na tarde de ontem, os policiais da homicídios novamente voltaram a mata, e acabaram localizando duas covas: em uma delas estavam os corpos do casal, Maria, Lienir e a criança Ana Beatriz de 5 anos. As duas estavam despidas, logo a baixo o corpo do marido. Na outra cova, foi localizado mais um corpo, um homem que não foi identificado, trajava uma bermuda e uma camiseta. Todos os corpos foram levados para o IML da cidade de Porto Velho. O delegado Alessandro Morey disse que o crime pode estar ligado a uma quadrilha que esta roubando drogas de traficantes que usam a BR como rota de fuga. Pode ser que as vítimas tenham sido confundidas e mortas por engano. No entanto, o casal já tem passagem por trafico de droga na capital. SUSPEITO Próximo dali, a Polícia Civil prendeu um suspeito de participação no crime identificado como Darli de Lima da Silva de 26 anos. O acusado negou a participação do crime, mas durante uma busca feita no carro del, policiais ao encontraram uma faca tipo peixeira que estava abaixo do banco. O acusado acabou confessando que matou um homem conhecido como “Magrão”, uma vítima que ainda é desconhecida pela Polícia e cuja a veracidade está sendo investigada. O corpo de Magrão teria sido jogado em um rio próximo ao local. Para a Polícia, Darli é o suspeito número do crime e tem participação direta no crime, mas ainda não pode afirmar com certeza se ele agiu sozinho ou com outros comparsas.

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