domingo, 4 de dezembro de 2011

Sarney integra a lista dos mais influentes do Congresso Nacional e um dos mais corruptos do brasil

A lista dos dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional  deste ano é marcada pelo surgimento de novos nomes e o retorno de caciques ofuscados em anos anteriores por escândalos. Segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), é hoje o mais influente.Ele é seguido pelo líder do governo naCasa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AL).

Esse ranking foi definido por 65 parlamentares que foram escolhidos entre os 100 mais influentes do Congresso na avaliação do próprio Diap. Desse total votaram 43 deputados e 22 senadores. Marco Maia ficou no topo da lista com 42 votos, sendo 36 de deputados e 6 de senadores.

Vaccarezza retorna ao seleto grupo após ficar de fora no ano passado, ainda que na época ele já ocupasse a liderança. Sarney subiu uma posição em comparação ao ano passado, passando do 4º para o 3º lugar. Uma caracteristicas comum a eles e a todos os demais escolhidos é o fato de estarem em postos dedestaque no Congresso.

"Podemos perceber que na escolha dos parlamentares pesou a força institucional. Em razão do cargo que possuem eles têm muita visibilidade. No caso do Marco Maia ele detém o poder de influir na agenda da Câmara e tem muito acesso ao governo e meios de comunicação", ressaltou o coordenador da pesquisa, Antônio Augusto Queiroz, conhecido como Toninho.

A influência do cargo também é percebida com o surgimento de três estreantes na lista, parlamentares que assumiram postos chave neste ano. Em 8º, 9º e 10º lugares estão, respectivamente, o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), e os líderes do PSDB e PT na Câmara Duarte Nogueira (SP) e Paulo Teixeira (SP). Empatado na 6ª posição com o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), aparece o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que desde 2007 não constava da lista.

O desaparecimento do alagoano coincide com o período em que deixou o cargo de presidente do Senado após uma série de denúncias de irregulariedades. Fora do posto, ele submergiu, preferindo ficar longe dos holofotes e atuando apenas nos bastidores. A lista demonstra ainda certo equilíbro entre os representantes da base aliada do governo e da oposição. "É verdade que a oposição tem apenas três parlamentares na lista, mas devemos considerar a proporcionalidade do tamanho da bancada", explicou Toninho. O levantamento foi realizado entre os dias 26 de outubro e 1º de dezembro.

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